sexta-feira, 14 de março de 2008

um poema

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um poema


Um poema
Uma flor
Um pássaro
Um açor.

Uma palavra
Um sentimento
Leve, muito leve
Tão leve como o vento.



poetra

o mar


mentepositiva.blogspot.com



O mar

O mar
Só mar
O mar
O só mar

O mar
O imenso mar
O mar
Só aquele imenso mar

O mar
O meu mar
O mar

Só aquele meu mar
poetra

Outono

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Outono

Vestido de ouro
De vermelho
De laranja
Cores quentinhas

Tempo de frio
Das primeiras chuvinhas
Tempo de romã
E de pinha

Já é tempo de acender a lareira
Fechar a porta e a janela
E pôr cachecol para ir para a escolinha .




poetra

Florbela Espanca


alldreamsdocometrue.blogspot.com

Eu quero amar, amar perdidamente !
Amar só por amar: Aqui ... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente ...
Amar ! Amar! E não amar ninguém !
(...)
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

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Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e Alem Dor!
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É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
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É ter fome, é ter sede de Infinito!
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É condensar o mundo num só grito!
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quarta-feira, 12 de março de 2008

No Banco


marciamonteiro86.blogspot.com

Isto só visto!

Depois de uma fila interminável e mais de meia hora à espera finalmente nasce uma pequena e minúscula hipótese de sermos atendidos por aquela máquina odiável. Finalmente chega a minha vez, e prontos aparece lá uma pequena frase que se lê: «sem dinheiro, por favor dirija-se ao balcão por favor.»
E lá se foi a minha esperança de levantar uns míseros 50€ para comprar aquele vestido roxo lindo que está naquela montra.
E depois volto para casa desgostosa capaz de esmagar o gerente do banco.


poetra

ABC sem juízo


tipografos.net




A com e sem h
B de bola que rebola
C cotovia que assobia
D dado falhado
E de Edmundo que vai ao fundo
F de Fernando umas vezes a pé outras vezes andando
G de gato que usa sapato
H de hora vamos embora
I inteligente não é para toda a gente
J de João o papão
L de lagarto enfiado num quarto
M de mão lavada com sabão
N de nabiça dura como cortiça
O de copo que som, tem o com som de o, ó com som de u, ora o ora u
P de piano que deita o som pelo cano
Q Quintino que fez o pino
R de rato que roeu o sapato
S de Simão que joga a bola com a mão
T de televisão que é uma confusão
U de urticária que é malária
V de vaso que foi comprado ao acaso
X de xaile que tem a etiqueta escrita em brail
Z de zorro que põe o gorro


poetra

textos.com

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administrador do blog

«nacionalista místico».

rafaelthomaz.wordpress.com


Nasceu Fernando António Nogueira Pessoa em Lisboa, no dia 13 de Junho de 1888, filho de Maria Madalena Pinheiro Nogueira e de Joaquim de Seabra Pessoa.






A juventude é passada em Lisboa, alegremente, até à morte do pai em 1893 e do irmão Jorge no ano seguinte. Estes acontecimentos, em conjunto com o facto de sua mãe ter conhecido o cônsul de Portugal em Durban, levam-no a viajar para a África do Sul. Aí vive entre 1896 e 1905. À vivência nesse país pode atribuir-se uma influência decisiva ao nível cultural e intelectual, pondo-o em contacto com os grandes autores de língua inglesa. O Regresso a Portugal, com 17 anos, é feito com o intuito de frequentar o curso de Letras. Mas com o fracasso do curso , governa-se apenas com o seu grande conhecimento da língua inglesa, trabalhando com diversos escritórios em Lisboa em assuntos de correspondência comercial iglesa.



Ficou sobretudo conhecido como grande prosador do modernismo (ou futurismo) em Portugal. Expressando-se tanto com o seu próprio nome, como através dos seus heterónimos. Entre estes ficaram famosos três: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis. Sendo que as suas participações literárias se espalhavam por inúmeras publicações, das quais se destacam: Athena, Presença, Orpheu, Centauro, Portugal Futurista, Contemporânea, Exílio, A Águia, Gládio. Estas colaborações eram tanto em prosa como em verso.






Os últimos anos são vividos em angústia. Os seus projectos intelectuais não se realizam plenamente, nem sequer parcialmente. Talvez os seus objectivos fossem à partida demasiado elevados... Certo é que esta falta de resultados concretos o deita a um desespero cada vez mais profundo.






Foi um profeta que esperava a realização da sua profecia, mas que morreu sem ver sequer o principio da sua realização. Fernando Pessoa morre a 30 de Novembro de 1935, de uma grave crise hepática induzida por anos de consumo de álcool, no hospital de S. Luís. Uma pequena procissão funerária levou o corpo a enterrar no Cemitério dos Prazeres. Em 1988, por ocasião do centenário do seu nascimento, os seus restos mortais foram transladados para o Mosteiro dos Jerónimos em Belém. Em vida apenas publicou um livro em Português: o poema épico Mensagem, deixando um vasto espólio que ainda hoje não foi completamente analisado e publicado.